Um bar um violão, três minutos de atenção...
Seria o raio, seria o ouro, seria o reflexo do ponto de destruição
Um bravo guerreiro, outro bravo guerreiro, se não existir um universo em comum eles se anulam.
A noite, o dia, o sol, o calor o fim de tarde e por fim a noite, tantas reclamações de tantas coisas sem sentido.
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Uma flor no meio do nada, o nada está ali mas todos os desprezam, a flor se destaca e somente a ela que o sentimento de pena é depositado. O nada continua ali imponente ou somente sem nenhuma semente de esperança a não ser a da flor, ele não tem força para gritar pra revindicar pra implorar um apelo ele sempre vai ser o nada. A flor é a parte mais frágil, mais bela mas o nada deposita as esperanças que um dia, a flor consiga trazer outra flor, outra flor, outra flor, outra flor, outra e outra....
Serás então um jardim, o jardim mais belo, o jardim mais louco psicodélico e deslumbrante que jamais alguém imaginaria que o nada poderia se transformar em um jardim. Mas não foi mérito da flor, o nada teve o seu papel.
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Palavras vagas
Palavras jogadas
Palavras delimitadas pelo coração
Palavras rusticas
Palavras simplistas
Palavras de alguém que não tem coração
Palavras simbólicas
Palavras criadas
Palavras que falam sem ter opção
Palavras de cor
Palavras repetidas
Palavras criadas sem ter direção
Palavras soltas
Palavras brigadas
Palavras que lutam por algo melhor.
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Versos perdidos, frases perdidas, mas correndo na contramão
Para que quando encontradas, sejam espalhadas, sejam montadas em outras cações, outros versos, outros universos.
E assim novas vidas, e assim novos rumos e assim novos caminhos, histórias, memórias e cações.
As palavras não sabem, mas elas pertencem, pertencem a quem cria a quem reproduz e a quem ouve escuta chora sonha vive e também a solidão.